quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Que bonitos olhos, vejo! … 
… Já de notável sobrevivente de um tempo antigo muitas vezes duro mas imensas foram as vezes em que fora feliz por cantos e lugares que tantos
outros desconhecem, e num olhar aparentemente atento há um lugar coberto de cansaço e permanente solidão, mas junto desse lugar vejo aproximar-se o mais pequenino dos seres, e num gesto consegue fazer refletir num olhar desolado
, agora genuína esperança.
Talvez o amanhã seja mais encoberto e silencioso mas para que assim não seja, aquela criança vai tentar vir todos os dias ao encontro da sua contadora de histórias preferida, irá agarrar-se ao seu pescoço e assim deixar – se ficar, porque tudo é natural e tudo se faz crescer.
Mesmo de sorriso cerrado e ainda um pouco tenso aquele azul de céu saberá que quem passar por ambos reconhecerá um resto de tudo do que existiu quando forem assim… 






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